14/02/2009

Um Fernando Sabino, um Fernando Eiras

UM POUCO MAIS
— Há muito tempo que não escrevo. A última vez foi ali por volta de 1956, 1957. Escrevia por necessidade de me exprimir. Desde então tenho me utilizado da palavra escrita como atividade profissional, por necessidade de ganhar a vida. Mas não chamo a isso de escrever, como ato de criação artística.
_ É sempre deliberado o seu ato criador? Ou você de repente se vê escrevendo? Com Clarice Lispector é sempre uma mistura. É claro que ela tem tem o ato de dor, mas precedido por uma coisa qualquer que não é de modo algum deliberada.

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